30 abril, 2011

Crepúsculo



“De três coisas eu estava convicta.

Primeira, Edward era um vampiro.

Segunda, havia uma parde dele – e eu não sabia que poder essa parte teria – que tinha sede do meu sangue.

E terceira, eu estava incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele.”







Crepúsculo. Ah, esse livro dá o que falar. E não só porque ele definiu a nova onda literária adolescente “Vampirismo”, onde o homem é sempre um ser místico idealizado , o amor é sempre impossível à primeira vista e o ambiente é sempre meio sombrio e deprê (é sério, o meu professor de literatura falou que ele é o livro mais recente semelhante ao Ultrarromantismo O.O – isso porque ele ainda não viu Fallen...), mas porque ele foi o que desencadeou maiores reações entre o público.


Praticamente não tem um meio termo, é quase como ame-o ou odeie-o. Tem aqueles que fazem parte da “modinha crepúsculo” e aqueles que são “anti-modinha crepúsculo” (Desculpem, baixou o Felipe Neto em mim agora...).


Eu confesso que sou COMPLETAMENTE anti-modinha. QUALQUER modinha. E com Crepúsculo não foi diferente. Eu via aquele livro com capa muito profunda (uma mão com uma maçã. Fala sério, nunca que eu ia imaginar que esse livro era bom) e ficava tipo: Vou ler isso sim. Mas aí a Rapha ganhou de aniversário Crepúsculo e Lua Nova e, bem, o que ela podia fazer? Ler, é claro. O máximo que podia acontecer era o livro ser um saco e ela ter que trocar.


Então começamos a ler o primeiro capítulo juntas, e ficamos zoando a mania de Stephenie Meyer de detalhar demais (outra característica do Vampirismo): “Minha mãe me levou ao aeroporto com as janelas do carro abertas. Fazia 24 graus em Phoenix, o céu de um azul perfeito e sem nuvens. Eu estava com minha blusa preferida – sem manga, de renda branca com ilhoses; eu a vesti como um gesto de despedida. Minha bagagem de mão era uma parca.” É assim que começa.


Mas, para aqueles que se recusam a ler só porque 85% do planeta leu e gostou, não sejam assim! No dia seguinte a minha amiga apareceu na escola bem adiantada no livro falando como era bom e como eu tinha que ler! E eu fiquei morrendo de vontade! E, quando eu li, AMEI!! E depois comprei a coleção inteira (que só tinha até Eclipse nas lojas) e li o último, Amanhecer, pela internet!! Nem lembro se tive que ler uma parte em inglês...


Moral da história: não julgue o livro pela modinha. Veja a história, veja se você se interessa, não importa se é homem ou mulher, e leia! Isso vale para qualquer livro!



P.S.: A maioria das pessoas reclama principalmente da Bella, dizendo como ela é retardada e coisa e tal. Agora me diga: que protagonista não tem seus momentos em que dá vontade de dar uma cacetada na cabeça dele e gritar “SEU IDIOOTAA!!” ? Poderia citar milhões... (acho que faz parte do "Código dos Protagonistas de Livros Juvenis"


P.S.2: Sim, Stephenie Meyer conseguiu juntar a insegurança de TODAS as garotas da face da Terra em uma única personagem. A Bella É SIM uma chata. Mas quem liga? Os outros personagens compensam! Se é que você me entende...

3 comentários:

  1. Parabéns pela resenha Carol! Já li a saga Crepúsculo e amei! Beijos!

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  2. Eu continuo não conseguindo gostar desse livro...

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  3. Sabe, sempre fui fã da Saga e eu também sou anti-modinha! Odeio aquelas pessoas que começam a dizer q gostam da saga só pq todo mundo também gosta!"TU JÁ LEU PELO MENOS ALGUM LIVRO PORRA PRA TU DIZER Q TU GOSTA REALMENTE?" Dá vontade de pegar aquele pessoal e meter um murro! kkkk

    E... parabéns pela resenha Carol! :D

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