Diretor: Henry Selick (Choquem! Apesar de ter sido o Tim Burton quem escreveu a história e está ligado à produção e ao roteirização, o núcleo da direção não foi feito por ele!)
Título Original: Nightmare Before Christmas
Gênero: Animação, Fantasia
Duração: 76 minutos
Elenco: Chris Saradon (Chuckie-O brinquedo assasino), Catherine O'Hara (Par Perfeito), Danny Elfman (A Noiva-Cadáver), Edward Ivory (Nove Meses) e William Hickey (Esqueça Paris)
Sinopse: "Jack Skellington é um ser fantástico que vive na Cidade do Halloween, um local cercado por criaturas fantásticas. Lá todos passam o ano organizando o Halloween do ano seguinte mas, após mais um Halloween, Jack se mostra cansado de fazer aquilo todos os anos. Assim ele deixa os limites da Cidade do Halloween e vagueia pela floresta. Por acaso acha alguns portais, sendo que cada um leva até um tipo festividade. Jack acaba atravessando o portal do Natal, onde vê demonstrações do espírito natalino. Ao retornar para a Cidade do Halloween, sem ter compreendido o que viu, ele começa a convencer os cidadãos a sequestrarem o Papai Noel e fazerem seu próprio Natal. Apesar de argumentos fortes de sua leal namorada Sally contra o projeto, o Papai Noel é capturado. Mas os fatos mostrarão que Sally estava totalmente certa."
Entrei em grande conflito interno sobre quando deveria escrever essa resenha. Agora, enquanto comemoramos o especial Halloween, ou se esperava até o especial de Natal que faremos no blog em dezembro. Mas aí eu encontrei uns gifs tão legais desse filme que acabei decidindo não esperar! Hehe...
Esse é o tipo de filme que é passado e repassado incansavelmente na televisão desde que você é criança (Assim como 'Matilda', 'Peter Pan', 'Lagoa Azul'...) . Então, provavelmente ou já viu esse filme 9483737 vezes, ou você viu pedaços aleatórios e por isso já tem uma boa ideia sobre o que se trata! Sempre evitei esse filme na infância porque ele me dava muito medinho... Mas, então, numa festa de Halloween de uma amiga (Eu deveria ter uns 11 ou 12 anos na época) alguém trouxe esse filme e eu não queria pagar de bebê chorona, tive de sentar quietinha e com cara boa. Me surpreendi, afinal, tirando o começo do film, o resto dele é muito mais reflexivo e irônico do que assustador.
O Herói, Jack Skellington, é o rei da abóra e o homem mais respeitado da Cidade do Halloween e depois de vários Halloweens bem sucedidos Jack tem um crise de identidade e tédio, saindo a procura de algo novo para preencher o vazio. Por força das circunstâncias ele acaba parando na Cidade do Natal que é governada pelo primeiro e único Papai Noel. Então, Jack decide sequestrar o bom velhinho e se tornar o senhor do Natal. Só que sua ideia de presentes não são nada convencionais (Como por exemplo cobras vivas e cabeça empalhadas.) e o Natal acaba se tornando uma extensão do Halloween. Só que como Sally havia previsto, nada sai como Jack havia esperado...
Nesse filme Burton está completamente em sua área de conforto, filme sombrios que ultilizam a técnica de stop-motion. Ou seja, não existia nada no caminho dele para que ele fizesse o melhor filme de sua carreira, então, assim ele o fez! O que mais gosto nesse filme é que ele não é família de mais para que só crianças de até 8 anos aguentem ver mais de 30 minutos, mas também não é sombrio demais para que alguém passe noites sem dormir. Esse balanço se deu por causa do apoio da Disney nesse filme, as partes mais tensas eram contornada com tiradas muito engraçadas e a o ambiente sádico é esquecido e perdoado quando, no final do filme, a lição de moral muda a todos.
Ah, antes que eu me esqueça, eu amo a Sally! É a melhor personagem do filme inteiro pra mim! Mudando de assunto um pouco, acho que é por causa disso que eu desgosto tanto do filme 'A Noiva-Cadáver', porque simplesmente pegaram a personalidade da Sally (E um pouco da aparência), fizeram um Control+C Control+V e criaram a dita Noiva.
Ah, claro. Eu já devo estar até me tornando um pouco suspeita, mas esse filme também é um musical! :D Apesar de todas as músicas serem boas e se encaixarem de forma excelente com a história que está sendo contada (Acredite, isso é díficil até mesmo para algumas obras que a história surgiu junto com as músicas...) nenhuma das músicas é marcante.
Bjuos,
Fernanda
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