Título Original: Evermore
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 295
Sinopse: Ever Bloom tinha uma vida perfeita: era uma garota popular, acabara de se tornar líder de torcida do principal time da escola e morava numa casa maravilhosa, com o pai, a mãe, uma irmãzinha e a cadela Buttercup. Nada no mundo parecia capaz de interferir em sua felicidade, o céu era o limite! Até que um desastre de automóvel transformou tudo em um pesadelo angustiante. Ever perdeu toda a sua família. Mudou de cidade, de escola, de amigos, e agora, além de todas essas transformações em sua vida, ela precisa aprender a conviver com uma realidade insuportável: após o acidente, ela adquiriu dons especiais. Ever enxerga a aura das outras pessoas, pode ouvir seus pensamentos e, com um simples toque, é capaz de conhecer a vida inteira de alguém. É insuportável. Ela foge do contato humano, esconde-se sob um capuz e não tira dos ouvidos os fones do i-pod, cujo som alto encobre o som das mentes a seu redor. Até que surge Damen. Tudo parece cessar quando ele se aproxima. Só ele consegue calar as vozes que a perturbam tão intensamente. Ever não entende o porquê disso, mas é incapaz de resistir à paz que ele lhe proporciona, à sensação de, novamente, ser uma pessoa normal. Ela não faz ideia de quem ou o quê Damen realmente é. Sua única certeza é estar cada vez mais envolvida... e apaixonada.
Toda vez em que via esse livro na livraria, pensei que seria algo Emo do tipo Fallen, mas eu estava enganada. Ever, afinal de contas, era uma líder de torcida. Então, graças ao bom Deus, também não foi mais um daqueles livros em que a garota-sem-graça-e-sem-sal consegue o garoto-lindo-e-perfeito-em-tudo.
Pontos positivos do livro: exatamente este. Não temos uma protagonista insuportável falando o tempo todo como ela é sem graça, como ela tem um corpo horrível e blá, blá, blá... Ever pode até ter ficado bem mais tímida e insegura depois que sua família sofreu o acidente e ela ganhou os seus poderes paranormais, mas não de um jeito exagerado.
Sua narração é leve e descontraída, e eu adorava as briguinhas e discuções entre ela e Riley, sua irmã morta! Achei que seria algo meio sinistro de ler, mas por incrível que pareça o modo como a autora escreveu fez com que às vezes eu esquecesse que Riley era uma fantasma!
Pontos negativos do livro: Me desculpem, mas pela primeira descrição que fizeram do Damen, eu não consegui imaginar um garoto bonito. Apesar de ser bom em tudo, realmente não achei o cara interessante. Ele simplesmente não teve o sex apeal que eu esperava que ele tivesse. Achei ele bem... comum. E um livro sempre fica melhor quando o mocinho faz seu coração disparar e deixa você com vontade de entrar na história!
Além disso, a história é muuuuuito viajada! A autora teve que tomar um belo chá de Santo D'aime pra poder inventar toda essa história de imortalidade, e poderes psíquicos, e Summerland, e reençarnação.... Pra falar a verdade, achei essa parte meio cópia de Fallen (não faço ideia de qual veio primeiro...).
E algumas coisas eram tão confusas que não soube se foi minha culpa eu não ter entendido ou se a autora é que não explicou mesmo direito.
E sinceramente, não sei como essa história vai render seis livros.
Mas, em todo caso, eu já fiquei supercuriosa para saber o final e agora vou ter que ler a série inteira! Mas não é um livro ruim, na verdade é ótimo para passar o tempo, você lê super rápido e nem percebe!
Bjs,
Carol
Parabéns pela resenha! Já li a série Os Imortais e confesso não ter gostado muito. Achei a estória fraca e a Ever Bloom muito chata. Beijos!
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