Produtor (O único que me interessa): Peter Jackson
Roterista (O único que me interessa também): Edgar Wright
Título Original: "The Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn"
Gênero: Aventura, Animação, Mistério e Família
Duração: 107 minutos
Elenco: Jamie Bell (Billy Elliot), Andy Serkis (Trilogia do Senhor dos Anéis como Sméagol), Daniel Craig (007 - Cassino Royale), Nick Frost (Garota Mimada) e Simon Pegg (Missão Impossível - Protocolo Fantasma)
Sinopse: "Tintim é um jovem repórter que tem um histórico impressionante de aventuras. Certo dia, ao comprar a miniatura de uma embarcação, ele se vê perseguido pelo misterioso Sakharine, que parece determinado a possuir o objeto – e não demora muito até que o herói se veja preso no barco que antes pertencia ao alcóolatra Capitão Haddock, agora também prisioneiro. Sempre acompanhado pelo cãozinho Milu, Tintim se alia ao capitão numa jornada que os levará a diversos locais exóticos."
Talvez fosse a semelhança entre as enrascadas em que Tintin se mete com as aventuras do aqueólogo se envolvia com as aventuras de Indiana Jones. E, por isso, no momento que eu fiquei sabendo que Steven levaria Tintin para telas do cinema, sabia que o filme seria incrível. E não estava errada.
Tintin é um dos desenhos que marcou minha infância, apesar de na época em que eu começava a ver desenho era a época em que Tintin saia gradualmente do ar, mas os tempos de TV Cultura Shall not be forgotten... Por isso já estava quicando para ver esse filme, até que anunciaram que o Peter Jackson iria participar também... Aí, a mina pira gente!
Antes de fazer qualquer comentário quero situar vocês na história: Tintim é um repórter (Algo que só sabemos porque alguém fala, já que ele não pisa no jornal em momento algum. Além do fato dele parece um adolescente, mas todos o tratam como se fosse um adulto. Enfim...) que, um dia, ao passar em uma feira de antiguidades, compra uma miniatura de um navio, o Licorne. Logo depois disso, surgem pessoas dispostas a comprar o modelo à qualquer preço. Intrigado pelo grande interesse dos estranhos na sua aquisição, Tintin resolve fazer uma pequena investigação com seu inseparável cão Milu (Eu adoro o Milu, tanto pelo fato de ele ser muuuito fofinho quanto por ele ser mais esperto do que a maioria dos outros personagens.). Logo essa imprudente curiosidade faz com ele se torne inimigo do perigoso Sakharin. Depois de diversas situações que vocês terão de ver para descobrir quais são, Tintin acaba se juntando ao nosso velho conhecido, Capitão Haddock. Juntos, os três tem de atravesar as fronteiras da Europa à África para montar um quebra cabeças que pode levar à uma fortuna perdida.
Uma coisa que eu notei nesse filme é que as personagens usam muito armas de fogo. Não sei se isso era algo que os produtores adicionaram para deixar o filme mais verossímil (Influência clara e direta do Spielberg), ou era eu que quando era pequena não notava que os personagens usam bazucas como se fossem carteiras. (LOL. Para quem já viu o filme, perdoem meu trocadilho deplorável....)
O filme foi rodado com a captura de performance. Confesso que não sou muito fã dessa tecnologia em desenhos animados, pois tem uma função de deixar um desenho tão real como se fosse um filme, mas, então, por que ter todo esse trabalho e custo extra ao invés de se fazer um filme normal? (Ps: Apesar do que eu acabei de dizer, fico muito feliz por não ter de ver uma imitação deplorável nas telas como as da imagem aqui à baixo.)
Mas, sem deixar meu olhar tradicionalista me cegar, o efeito fica bem interessante. Tintim parece humano como um filme deve ser, mas ao mesmo tempo ele também parece com o personagem desenhado em suas histórias. Envoltos por sombras vivas, linhas de expressão definifas e texturas realistas de pele e cabelos, tornam a experência visual em algo que nunca havia sido visto antes. Isso só é possível graças ao excelente trabalho da WETA digital de Peter Jackso (LINDO!) combinada com a criatividade sem igual de Spielberg para filmar cenas de ação de tirar o fôlego combinada as sequências espetaculares, principalmente, as lindas transiçõesnas quais o oceano pode virar uma possa d'água ou um aperto de mão se transforma nas dunas do Sahara.
Provavelmente a única coisa que me incomodou no filme é algo que me incomoda desde a época da Tv Cultura :
Hergé, POR QUE O TINTIN NÃO TEM UMA PARZINHA?
Não sei se o problema é comigo, talvez eu seja romântica demais, mas uma personagem feminina faz muita falta! Lembro de ver o filme todo e pensando coisas do tipo: "Ah, agora é a hora em que ele iria salvar a parzinha dele.", "Nessa hora ela iria fazer assim, assim, assado..." e por aí vai.
O pior é a desculpa de uns que chegam pra mim e dizem: "Mas não, uma parzinha iria enfraquecer os laços entre o Tintin, o Haddock e o Milu..." O que eu respondo para esses infelizeses? "Ah, vai se f...". Depois ainda acham ruim quando dizem que o Tintin é Gay. (Coisa que me recuso a acreditar. Afinal, meninas, uma das primeiras cenas é ele pesquisando livros em um biblioteca. Não sei vocês, mas para mim isso é uma das coisas mais sexys possíveis!)
Bem, mesmo para quem nunca viu Tv Cultura, Tintin é um filme para quase todos os gosto e para se ver com o mais difersos grupos de pessoa (Nesse caso me referindo a grupos como família ou amigo da escola, etc). O roteiro é muito bem construido, a direção impecável e os efeitos visuais indescritíveis.
"-Como anda a sua sede de aventuras, Capitão?
-Insaciável, Tintin."
PS: Quando vi o título do filme fiquei muito tempo tentando descobrir o que era um Licorne, então fui até um dicionário e vi:
Licorne_ Animal fabuloso, com corpo de cavalo, que os antigos diziam ter um chifre no meio da testa.
Mas antes que entrem em crise pensando que mentiram pra vocês a vida inteira, deixem-me explicar. Licórnio é uma palavra derivada da língua francesa e era a maneira original de se referir ao animal no Brail. A palavra unicórnio surgiu derivada da língua inglesa e foi adotada mais tarde como também sendo correta. Ou seja, os dois nomes servem para nomear o mesmo animal.Licorne_ Animal fabuloso, com corpo de cavalo, que os antigos diziam ter um chifre no meio da testa.
Curiosidadde: Licorne é o termo correto para unicórino
Bjuos,
Fernando
muito bom!E um escritor.
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