26 fevereiro, 2012

Resenha: "A Dama de Ferro" (2012)

Diretor: Phyllida Lloyd
Título Original: "The Iron Lady"
Gênero: Drama, Biografia
Duração: 105 minutos
Elenco: Meryl Streep (Mamma Mia!), Jim Broadbent (Harry Potter e o Enigma do Príncipe), Alexandra Roach (As suspeitas do Sr. Whicher), Olivia Colman (Nunca é Tarde pata Amar), Nicholas Farrell (Pearl Harbor), Harry Lloyd (Jane Eyre) e Anthony Head (Persuasão)
Sinopse: "Antes de se posicionar e adquirir o status de verdadeira dama de ferro na mais alta esfera do poder britânico, Margaret Thatcher  teve que enfrentar vários preconceitos na função de primeiro-ministra do Reino Unido em um mundo até então dominado por homens. Durante a recessão econôminica causada pela crise do petróleo no fim da década de 70, a líder política tomou medidas impopulares, visando a recuperação do país. Seu grande teste, entretanto, foi quando o Reino Unido entrou em conflito com a Argentina na conhecida e polêmica Guerra das Malvinas."

Depois de ver esse filme tenho que dizer que sinto muuuita pena da Margaret Thatcher, porque para permitir que façam um filme tão ruim sobre a sua vida, que passa a imagem que ela é uma maluca bi-polar, essa mulher tem de estar muito mais pra lá do que pra cá!
Agora sobre o filme:
Primeiramente, o roteiro é pavoroso. Sério. E olha que eu sempre tento achar uma parte boa nos roteiro, mas as boas passagens nesse roteiro são tão dificeis de se encontrar quanto uma agulha em um palheiro.
A história mostra Thatcher, já demente em função do Alzheimer, a protagonista alucina com o marido morto, o que irá disparar uma série de lembranças que conduzirão aos inevitáveis flashbacks. Curiosamente, porém, Morgan acaba dedicando a maior parte da narrativa à versão senil de Thatcher, que, consciente de que a presença do marido Denis não é real, busca esconder suas alucinações dos médicos e da filha do que se preender a história de vida de umas das mulheres mais influentes do século XX. O roteiro tem diálogos muito fracos e muitas vezes sem sentido, e isso sem nem mencionar o modo "genial" de fechar as pontas do roteiro como quando traz Thatcher dizendo que não irá morrer “lavando xícaras” numa preparação óbvia para a cena final.
 Abstraindo do roteiro eu tenho que fazer uma crítica sobre o que eu julguei mais imperdoável na trama: Passando de um acontecimento ao outro aparentemente ao acaso e sem jamais contextualizar o quadro político de cada época. Me senti meu professor de Geografia assistindo a esse filme porque era absurdo, parecia que a Inglaterra estava decadente por nenhuma razão e até Thatcher tornar-se primeira ministra as menções de quem mantinha o poder ou qual eram os quadro políticos internacionais que influenciavam a Inglaterra foram encarados pela roteirista como extras à parte.
Agora, chegamos ao momento em que sou obrigada a repetir o que todos vem dizendo por ai: A Meryl Streep vale o filme inteiro! Numas das melhores interpretações que já vi, Streep merece o mérito de não só interpretar uma personagem difícil, mas conseguir manusiar a falta de coerência da personagem
(Já que Margaret muda radicalmente de uma cena para a outra; em uma ela é uma mulher controlada e fiel aos colegas de partido e em outra, grita destemperadamente e afasta seu principal aliado.) para ir de 8 à 80 em sua atuação. Mas essa falta de coerência na construção dos personagens não é exclusiva de Margaret não. Em um momento traz a família da protagonista reclamando de suas ambições políticas apenas para, no instante seguinte, trazer Denis sorrindo orgulhoso diante da eleição da esposa. 

O problema é que para compensar a interpretaçã genial de Meryl Streep, escolheram a pior atriz possível para interprertar Thatcher mais jovem. E isso não é implicância da minha parte, nem estou falando isso porque ela está no mesmo filme que Streep. Digo isso porque ela é verdadeiramente ruim! Tão ruim que preferia que aquela excelente equipe de maquiagem transforma-se Meryl para que ela interpretasse Margaret durante o filme inteiro para que o único ponto bom deste filme, a atuação, não fosse danificado. 
 Resumindo, esse filme não é interessante para quem esteja interessado em saber mais sobre esse período estável da política inglesa, nem para alguém que esteja procurando um lição de roteiro ou direção, mas a Meryl Streep torna esse filme uma experiência inesquecível para todos aqueles que tem interesse em descobrir realmente o que é uma atuação digna de Oscar.


Bjuos,

2 comentários:

  1. Fiquei surpresa pela sua resenha, estava fielmente acreditando que dama de ferro seria realmente aquele filme que valesse à pena por toda a sua 'propaganda', vamos assim dizer.

    Mas temos que concordar que a Meryl Streep ARRASA! Sempre!

    Fiquei curiosa para assistir somente pelo modo que você comentou a sua atuação, haha *-*

    beijos
    http://bruguelabranquela.blogspot.com

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