Título Original: The Big Four (É sério, o nome é esse mesmo. Acho que esse foi um dos casos que o título brasileiro, traduzido, ficou com uma pronúncia melhor do que em inglês....)
ISBN: 9788525418944
Ano: 2009
Número de páginas: 208
Editora: L&M Pocket
Sinopse:“Poirot está se preparando para sua primeira travessia transatlântica. O destino? A América Latina, mais precisamente o Rio. Mas pouco antes de embarcar, um homem invade a casa do investigador. O intruso se comporta como um louco, chamando por Poirot, rabiscando febrilmente o número 4 e balbuciando palavras desconexas. Até que, como num transe, começa a falar sobre os Quatro Grandes. Mas quem são eles? Uma organização clandestina? Hercule Poirot se vê em meio a uma intriga internacional, que envolve armas secretas, sequestros, laboratórios subterrâneos e fugas de tirar o fôlego.”
Sim. Mais um livro de Hercule Poirot.
Esse cara é um saco, eu sei, convencido e quase onisciente, mas os livros continuam sendo legais. O bom é que o livro é contado do ponto de vista do Hastings, que faz um contraponto bom com o chatonildo sabe-tudo do Poirot. Como Poirot gosta de se referir a Hatings, “Um amigo leal.” Adoro ele!
Admito que, apesar de fugir um pouco dos livros estrelados pelo brilhante Poirot, quero ler todos os quais Hastings aparece! Acho um ótimo personagem.
Já a linha do livro é um pouco diferente dos outros “tradicionais” da nossa querida Agatha.
Por quê? Bem, com certeza não é pela menor quantidade de mortes, pois muuuuuuitas pessoas morrem nesse livro; também não tem a ver com uma menor genialidade de cada um desses episódios fatais, uma vez que Christie não nos desaponta em sua perfeição criminal; mas sim em relação ao clima de suspense do livro.
Diferentemente de alguns outros que já li de sua autoria, a vibe do livro é mais de filme de suspense policial – com grandes sequestros, situações de vida ou morte com os personagens principais, ameaças e um leitor/telespectador sofrendo agoniado na frente do livro/TV – do que uma história repleta de uma crescente investigação mais o acúmulo de históricos e detalhes.
Dessa forma, a narrativa torna-se mais dinâmica e veloz, repleta de cenas de ação e perigo.
Já os grandes vilões dessa história são retratados através dos diversos crimes e comandos de uma poderosa gangue: “Os Quatro Grandes”. O grupo é formado por 4 perigosos e espertos integrantes, cada um com a sua “qualidade especial”, inteligência, riqueza, habilidade de disfarce e execução, e vastos conhecimentos científicos; o problema, na verdade, é quem assume cada uma dessas identidades e, se identificados, como desmascarar pessoas com tanto poder nas mãos? Talvez, seja esse o mais difícil caso de Hercule Poirot.
Assim, depois da visita inesperada de um “louco” fugitivo, Poirot passa a seguir e investigar obsessivamente todos os crimes com os quais crê que os 4Grandes estejam relacionados. No entanto, o célebre detetive não está lidando com um simples criminoso, mas com toda uma máfia de influência mundial! Será que dessa vez ele consegue?
Apesar, de não ter sido meu livro preferido da Agatha Christie, também não foi o que eu menos gostei e tem um estilo diferente do normal dela como escritora, logo, eu indico. Vale a pena a leitura e nem é muito grande haha
E essa foi a resenha do mês como tema “serial killer” pro Desafio Literário. Espero que tenham gostado!
Bjksss,
Pimpa ;)
Pimpa ;)
Poirot é um dos meus personagens favoritos.
ResponderExcluirAcho incrível o fato de Agatha Christie ter criado um personagem assim, capaz de deixar todos nós, leitores e fanáticos por livros policiais, de boca aberta com ele.
Sumiu lá do blog, né?
Beijos