Dia 18 - Resenha: “Noite de Ano Novo”

Já viram Indas e Vindas de Amor (Título Original: Valentine’s Day)?  É do mesmo diretor - Garry Marshall –, roterista - Katherine Fugate - e estilo.  Chamado até de uma continuação do filme já citado, apresenta várias histórias paralelas no dia e noite de Ano Novo, em Nova York.

Vamos lá!

Hailey (Abigail Breslin) é filha de Kim (Sarah Jessica Parker) e vem combinado de passar a noite de ano novo na Time’s Square com os amigos, pois ela e um menino estão “combinando” de se beijarem quando der meia noite.  A mãe, contente por poder passar o ano novo com a filha, já que o passado foi do pai (pais separados) não quer deixar.  O problema é quando a filha, descontente, foge de casa.

Apesar de gostar das duas atrizes esse foi um dos quadros que menos gostei, especialmente por causa do roteiro.  Não fui muito com o final dessa trama, mas não vou continuar ou isso só vai significar spoilers. Ah! E a Abigail Breslin ta tão diferente daquela garotinha que fez Little Miss Sunshine, né?  Eu sei, pessoas tipo ela e eu crescemos.. mas continua sendo esquisito ver isso nas telas.

Claire Morgan (Hilary Swank) é a responsável pela tradicional descida da “bola de ano novo” no Time’s Square, o que vira um problema quando a bola emperra.  Fielmente acompanhada pelo policial e amigo Chris "Ludacris" Bridges, será ajudada também por Kominsky (Hector Elizondo).  Vai acabar responsável pela transmissão da parte explícita da mensagem de moral bonitinha do filme, o que, apesar de água com açúcar, clichê e blá blá blá, eu gosto; então achei bem legal.

Jensen, um famoso cantor, (Jon Bon Jovi) apresentará um show de ano novo,sonhando em reatar com sua ex-noiva, Laura Carrington (Katherine Heigl).  Essa parte é bem maneira também, uma das melhores do filme (mas NÃO a melhor).

Katy (sentiu a intimidade) atuou bem, apesar de não sair da sua zona de conforto, mas quem realmente arrasou nessa parte da trama é a Sofía Vergara, como assistente latina de Laura e tiete de Jensen, que arranca boas risadas.  Já Jo Bon Jovi, o que posso dizer, ele acaba de entrar pra categoria da Xuxa de pessoas embalsamadas.  Ainda mais, ele conseguiu ficar ainda mais bonito nesse filme do que nos últimos anos!  

Cara, uma pessoa continuar com a mesma aparência eternamente, eu estranho, mas entendo.  Só que uma pessoa melhorar de aparência e parecer mais jovem do que antes só nos leva a uma coisa: mágica.  (nem que seja a mágica do dinheiro, né? he)

Randy (Ashton Kutcher) é um jovem e frustrado artista de desenhos em quadrinhos que odeia o ano novo, e Elise (Lea Michelle) é uma cantora jovem, backing vocal de Jensen e ansiosa pelo show a noite.  A vida dos dois vai se entrelaçar quando os dois ficam presos no elevador.

Achei bem fofinha essa parte e a Lea Michelle foi bem como estréia nas telas de cinema (tirando o filme do show da série Glee, do qual é protagonista, claro).  Segundo ela, as músicas não foram acrescentadas por causa de sua participação, mas já faziam parte do roteiro e, como gosto da voz dela, pra fim foi conveniente (e creio que para ela também).

O Ashton é o mesmo par de comédia romântica de sempre.  Não que eu ache isso ruim.  De forma alguma!  Ele é lindo e fofo no papel, só não é original, mas creio isso é o básico de uma comédia romântica...

Em um hospital, Stan Harris (Robert De Niro), está internado por câncer fase terminal e tudo o que deseja é ver a bola da Time’s Square descendo.  É acompanhado por uma gentil enfermeira (Halle Berry).

É a parte dramática da história, aquela que arranca suspiros e choros dos telespectadores (eu poderia fingir que não me incluo nesse grupo, mas... pra quê? Hahaha)  

Dois casais competem em qual filho nascerá primeiro na noite de ano novo, pois os pais que tiverem o primeiro filho do novo ano ganharão um prêmio de.. 25 mil dólares eu acho, ou coisa assim.   Vamos dizer que sua tentativas de ter o filho logo são bem enroladas e, dessa forma,  engraçadas. O casal acompanhado é formado por Tess (Jessica Biel) e Griffin (Seth Meyers).  Já o casal adversário é composto pelos personagens James (Til Schweiger) e Grace (Sarah Paulson).

Um solitário homem de negócios,  Sam (Josh Duhamel), está voltando de um casamento e a caminho de Nova York para realizar um discurso em uma festa de ano novo quando seu carro da bug, quebra, da problema, explode... Ok, nem tanto.  Mas, de qualquer forma, torna-se inviável para Sam continuar viagem,  pega carona assim com o pastor de uma cidade do interior próxima e sua família que também vão para Nova York.  No caminho, ele relata um episódio romântico e misterioso que lhe passou no ano novo passado a esposa (Yeardley Smith) e pai (Jack McGee) do pastor.

Curiosidade inútil: Eu não sei se vocês sabem, (eu não sabia até poucos googles atrás) mas Yeardley Smith é a dubladora da Lisa em "Os Simpsons" e Josh ficou constrangido das suas falas enquanto contracenava com a atriz, pois sua história era, segundo suas próprias palavras (nem acho) "picante" e ele não conseguia parar de imaginar a Lisa ouvindo sua história.  

E por fim, o melhor quadro de todos: Ingrid - uma funcionária metódica, decadente e meio paranóica ( Michelle Pfeiffer) de uma empresa fonográfica - decide cumprir sua lista de resoluções antes da meia noite começando por sua demissão e, para cumpri-la toda precisará da ajuda de um jovem entregador , Paul (Zac Efron), em troca de convites para uma festa de ano novo que o garoto sempre sonhou em ir.  Para completar tal lista, será necessário criatividade e sensibilidade.

A Michelle Pfeiffer está ótima, gente! Adorei!  Faz todos os trejeitos do tipo meio paranóico mesmo.  E o Zac também está, copiando as palavras da minha mãe, “Bem direitinho”.  Primeiro, ele estava bem descontraído no papel e, por conseguinte, conseguiu se destacar no filme e, em segundo, aquilo que quis dizer em primeiro, mas queria que as pessoas pensassem que sou uma critica balanceada e profissional: 

Ele é muito GATO!!!!!!!

Além disso, alguém mais prestou atenção nas cenas cortadas? Ele não é gay, gente! Soem os alarmes, repito: ele não é gay. E ainda parece ser muito engraçado. *-*

*Imaginação a mil por hora*

Voltando: A receita é basicamente juntar vários bons e conhecidos atores, alguns clichês, algumas ideias originais, uma moral, um dia só interligando tudo e voilá: um filme prontinho e sucesso garantido nas bilheterias saindo do forno!

E para ser sincera, essa receita tem dado certo mesmo.  Idas e Vindas foi legalzinho, mas Noite de Ano Novo foi bem legal!

A ideia é bem esperta, pois une atores antigos como Robert De Niro, Hector Elizondo, ou Matthew Broderick (que faz uma pontinha no filme) e que atraem o público mais adulto, juntamente com atores mais conhecidos pelo povo jovem, como Zac e Lea, o que, consequentemente, atrai ambos os públicos.

Devo constar, porém, que atores como Halle Berry e Carla Gugino foram utilizados unicamente para atrair o povo ao cinema, pois:

 1.       Quase não aparecem.  A Carla Gugino então, fez uma mini pontinha.

 2.       Não foram utilizadas de acordo com o seu potencial.

 E, principalmente a este último, se adequam a alguns outros atores da trama.

Bem, é isso gente. Podem ver!

É bem água com açúcar e clichê, porém é bom pra passar o tempo.  Veja naquele dia em que você não tem nada pra fazer e está a fim de assistir alguma coisa que não precise pensar muito, mas não quer nem a típica comédia romântica, o drama meloso, ou uma comédia besteirol.

Além de se encaixar nesses parâmetros, você vai ver na tela todos aqueles atores que você tanto gosta em um dia só!

Bjkss Pimpa ;)