20 dezembro, 2011

Dia 20 - Resenha: "O Natal de Poirot" de Agatha Christie

Título: O Natal de Poirot
Título Original: HERCULE POIROT´S CHRISTMAS
Gênero: Romance Policial/ Literatura Moderna Internacional
Autora: Agatha Christie
Páginas: 206
ISBN-13: 9788524.2082-4
Edição:
Tradução: Vânia de Almeida Salek

Sinopse: Véspera de Natal. A reunião da família Lee é arruinada pelo barulho ensurdecedor de móveis sendo destroçados, seguido de um grito agudo e sofrido. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee está morto, numa poça de sangue, com a garganta degolada. Mas quando Hercule Poirot, que está no vilarejo para passar o Natal com um amigo, se oferece para ajudar, depara-se com uma atmosfera não de luto, mas de suspeitas mútuas. Parece que 
todos tinham suas próprias razões para detestar o velho...

Se você que ler um livro feliz e de paz no natal para perceber como a sociedade e o homem é bom, especialmente instigado por esse momento especial... Não leia esse livro.
Não agora.  Espere aquele dia que você está completamente desacreditada da sociedade, mas não quer consolo, e sim que concordem com você, leia aí.

Quer uma ideia rápida e simples do livro?  Colocarei aqui os agradecimentos:

Meu Querido James,
Você sempre foi um de meus mais fiéis e bondosos leitores e, por isso mesmo, fiquei seriamente perturbada ao receber de você um comentário crítico.  Você se queixou de que meus assassinatos estariam ficando refinados demais – na verdade, anêmicos.  Demonstrou, também, o desejo de um assassinato bom e violento, com montões de sangue.  Um assassinato em que não houvesse dúvida de ser assassinato!
Pois esta é uma história especial para você – escrita para você.  Espero que lhe agrade.  Atenciosamente, sua cunhada,
Agatha

Sentiu a aura com esses agradecimentos, né?

Alguém aí já leu Agatha Christie?  Bem, se já leu sabe como ela é genial; não é a toa que é chamada de "A Rainha do Crime"!  Temos de dar graças a Deus dela ter decidido usar sua mente brilhante nos planos de assassinatos psicóticos em seus livros e não na vida real, senão duvido que sobraria algum ex dela vivo, ou qualquer pessoa que ela não gostasse no mundo e ninguém nunca ia descobrir o que acontceu.

Opa.  “Ninguém nunca ia descobrir” é um problema.  AimeuDeus, será que ela usou esses planos contra o mundo e escapou com seus planos bizarramente bons que tudo de uma forma absolutamente incrível se encaixa no final??????  Espero que não, e é melhor eu parar de profanar a vida da boa velhinha e genial escritora de livros pra não me arrepender depois (Viu, Agatha? Olha que adjetivos lindos que eu te dei!  Nunca desconfiaria de você, fofa.  E não tem nada a ver com algum tipo de medo ridículo de que você se levante do túmulo e venha atrás de mim com seus planos infalíveis e diabólicos. Aff , quem pensa nesse tipo de coisa. (...) Mas não precisa desse tipo de recurso contra mim mesmo não, sério ).

Dica básica: De qualquer jeito, se eu fosse o leitor (e se Christie estivesse viva), eu pensaria duas vezes antes de namorar a Agatha e 3455 vezes antes de terminar com ela.  Só um conselho do seu instinto de sobrevivência.

Voltando: a história é a do assassinato de um velho do mal

O cara não liga para a família (ou para qualquer pessoa além dele), é podre de rico, egoísta, orgulhoso, não perdoa nunca, vingativo, roubou, matou, explorou pessoas na África,  traía a mulher fraca de saúde e que o amava sempre e ainda esfregava na cara dela o fato, contando com três fatores: o que representava uma mulher se separar na época; ela estar constantemente doente;  e sua boa e passiva índole.

Esse mesmo senhor, Simeon Lee, agora idoso e paralítico, resolve “se divertir” no natal e chama toda a sua família para as festas na sua casa, sobre o pretexto de que está ficando velho e quer se reconciliar com a família antes de morrer.

Mentira.  O velho quer simplesmente se divertir com o sofrimento dos outros, causando conflitos, balbúrdias, discórdias e dizendo para os próprios filhos que eles “são a maior decepção de sua vida”, “nenhum deles presta”, “seus filhos bastardos pelo mundo devem ser bem melhores do que eles” e apontando o defeito de cada um, junto com suas respectivas esposas.

Um amor de pessoa, não acham? Não é a toa que mataram a criança..

Enfim, depois dessa conversa deveras perturbadora - para todos menos para o velho; que ria despreocupadamente com a brincadeira – o dono da casa foi assassinado.

Agora o problema é: quem foi?  Quer dizer, todo mundo estava possesso com Simeon e o assassinato foi muito bem orquestrado, de forma a apontar para todos e, dessa forma, ao mesmo tempo, ninguém.

Adorei o livro, muito bem escrito e muito bom.  Como todo livro da Agatha Christie só tive certeza de quem era o assassino no final, quando foi declarado pela autora.  Até lá, foram opiniões incertas e aleatórias e, nesse caso, minhas suspeitas não caíram sobre essa pessoa nem uma vez!

Adiós, gente! Espero que gostem!
Bjkks, Pimpa ;)

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