Hallo - Um amor que ultrapassa as barreiras do Céu e do Inferno

Editora: Agir

ISBN:9788500331091

Autora: Alexandra Adornetto

Página: 472
Sinopse: Três anjos são enviados à Terra com planos de se misturarem aos humanos para assegurar a paz e trazer a bondade: Gabriel, o Herói de Deus, um antigo guerreiro que se disfarça de professor de música; Ivy, serafim abençoada com poderes de cura; e Bethany, a mais nova e inexperiente do grupo, enviada como uma jovem estudante para aprender sobre a humanidade. Após Bethany se encantar com a vida humana, ela começa a viver todas as experiências de uma adolescente normal, até se apaixonar por um rapaz e colocar toda a missão em risco. As forças do mal se aproveitarão dessa situação para pôr seus planos malignos em prática. Um romance de tirar o fôlego, que responderá a pergunta: será que o amor é forte o suficiente para vencer as forças do mal?

Duas palavras: MUITO BOOOOM *-* !!!!!!

Cara, o livro é gigante, mas eu não consegui PARAR de ler até que eu tivesse terminado tudo! Esse é com certeza o melhor livros de anjos que eu já li!!! Não que eu tenha lido muitos, na verdade além desse eu só li Fallen, mas ainda assim... Bom, posso dizer que é bem melhor que Fallen! 

Não é aquela coisa clichê do garoto-anjo-inalcansável (ou garoto-vampiro-inalcansável) e da menina-humana-sem-graça-por-quais-todos-os-caras-do-livro-se-apaixonam. Em primeiro lugar, porque não é a garota que é humana, e sim o garoto. E não é um livro  neo-ultrarromântico, então não se preocupe: você não vai achar paisagens cinzas, escuras,  frias e deprimentes, com o mocinho e a mocinha sofrendo por amor e aquela paixão ardente e dolorosa e blá, blá, blá...

Na verdade, Bethany descreve os lugares sempre de uma forma agradável, destacando a paisagem bonita da cidade praiana onde passou a morar com os seus irmãos e a quantidade de cores que o lugar tem se comparado com o Céu, que é todo branco e puro. 

Bethany na verdade é muito fofinha. Ela é a típica garota inocente e boazinha, uma anja que vem pela primeira vez para a Terra, numa missão para espalhar o amor de Deus e vencer a força das Trevas, e descreve tudo com simplicidade, olhando para as coisas com verdadeira curiosidade. Eu gosto dela :)

Quer dizer, protagonistas geralmente são acéfalas, e não posso dizer que não teve horas que Beth agiu muito burramente, mas nada que passasse dos limites. *COFF* BELLA *COFF*

E o Xavier é realmente muito fofo - apesar do nome um tanto... bem, feio. Desculpa aí aos Xavieres do mundo, mas esse nome me lembra o Professor Xavier dos X-Men e PONTO. Sabe, aquele cara careca e velho que senta numa cadeira de rodas? Infelizmente não tem como não pensar nisso nem uma vez durante o livro, principalmente no início, mas depois você se acostuma.

Agora, falando mais sobre a história e menos sobre os personagens, no início a narrativa é mais paradinha; Beth acaba de chegar na Terra, vai descrevendo as coisas e a escola aos poucos, e o livro só começa a ficar interessante mesmo, quando o Xavier aparece (o que é logo no inicinho). Depois tem toda a trama que acontece até eles virarem namorados, e o livro dá uma parada de novo, apenas contando o romance entre eles. 

E então, pouco depois da metade do livro, aparece ele: Jake Thorn. É ele que dá o clímax da história, o auge da ação. Quando ele começa a aparcer, você simplesmente não CONSEGUE se desgrudar do livro (pelo menos eu, que adoro intrigas!). E aí, bom, se eu contar mais alguma coisa vou acabar soltando um spoiler.

Mas Hallo é um livro que vale à pena ter na estante! Além de muito fofo, como eu falei (traz mensagens lindas, e a autora descreve o Céu como se realmente tivesse visto um pedacinho dele! Além disso, ela também descreve Deus de um jeito muito parecido com o da Igreja, e não como simplesmente muitas autoras o interpretam do jeito que lhes convém para suas histórinhas de anjos caídos e nephlins - nem sacaram a indireta...) a capa é MARAVILHOSA!!

Bom, isso é tudo, gente!

Esse é realmente um livro que me emocionou muito e que está sem dúvida entre os meus favoritos :D

Até a próxima,

Carol