30 agosto, 2011

Resenha: "A Sociedade Literária e a torta de casca de Batata" de Mary Ann Shaffer e Annie Barrows

Editora: Rocco
ISBN: 9788532524102
Título Original: The Guernsey Literary and Potato Peel Pi Society
Ano: 2009 (Brasil) e 2008 (Inglaterra)
Páginas: 304
Sinopse: "Juliet Ashton, uma escritora em busca de um tema para seu próximo livro, acaba encontrando-o na carta de um desconhecido de Guernsey, Dawsey Adams, que entra em contato com a jornalista para fazer uma consulta bibliográfica. Começa aí uma intensa troca de cartas a partir da qual é possível identificar o impacto transformador que a guerra teve na vida de todos. As correspondências despertam o interesse de Juliet sobre a distante localidade e narram o envolvimento dos moradores no clube de leituras – a Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata.
Instigada pela força dos depoimentos, a jornalista decide visitar Guernsey, onde a convivência com as pessoas que conheceu por cartas e a descoberta sobre as experiências dos ilhéus lhe dão uma nova perspectiva. A viagem proporciona à escritora mais do que material para seu livro. O que ela encontra por lá, e as relações que trava, mudam sua vida para sempre."

Antes de tudo, só gostaria de comentar o quanto eu A-D-O-R-O esse livros profundos com títulos profundos que tem Torta no meio! (Ex: "Bateria, Garotas e a Torta Perigosa")
A história em si não é nada demais, tipo, ela é legal e bem interessante. Mas ela não teve aquele algo mais que te faz querer ler o livro em menos de 24horas, não importa quantas páginas tenha.
Ela desenvolve-se de um jeito clichê, mas a autora fez de um jeito que nem pareceu tão clichê assim.
A história tem dois elementos que me agradaram muito: 1) o retrato pós-segunda-guerra criado pela autoras que é simplesmente impecável, por um segundo me fez sentir como se minha própria filha tivesse sido tirada de mim pelos Nazistas! E olha que eu nem tenho uma filha! 2) E também ver a integração e o grande laço, talvez não de amizade nem de afeto, mas de grande compaixão e apoio criado pelos residentes da ilha que pretendem superar todo o sofrimento que atravessam juntos!
Realmente, os personagens secundários (Até mesmo os Terciários que só são mencionado 1 vez no livro inteiro!) são os melhores. Tanto que no final da história você não está nem mais ligando para Juliet e sua dúvida amorosa entre o cara gato, rico e perfeito, e o cara rabugento, mas que tem um bom coração... (Aff, eu já falei como amo esse tipo de originalidade?). O Sidney é aquela pessoa quer só quer o bem para quem gosta e, pode ser um pouco difícil as vezes, mas ter sua companhia realmente vale a pena! A Isola é muito maneira, é aquela típica louquinha simplesmente adorável! A Elizabeth, eu entendi muito como a Juliet se sentia por Elizabeth, apesar de nunca terem se conhecido, as histórias que nós é contanda é tão vivida e maravilhosa que acabei me sentindo como uma velha conhecida! E o Mark! Gente, eu amei o Mark, ele é muito fofo, e eu não ligo sobre qualquer coisa pejorativa que tenha sido dita sobre ele no livro! (Spoiler: Tipo na parte em que o Sidney fala pra Juliet {É, mais ou menos assim, baseado na minha memória}: "Ah, mas ele não gosta de você, Juliet. Ele só está interessado em você porque você é bonita e intelectual!". Sid, me desculpa, mas pra mim, uma pessoa ser bonita e inteligente é um motivo muito plausível pra gostar dela!)

Bjuos,
Fernanda

OBS: A autora Mary Ann Shaffer não sobreviveu para assistir ao sucesso da sua estreia literária – ela morreu em fevereiro de 2008, aos 73 anos. R.I.P

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