Resenha: "Os Imortais" (2011)

Diretor: Tarsem Singh
Título Original: Immortals
Gênero: Ação
Duração: 110 minutos

Elenco: Henry Cavil (Super-Man: Man of Steel - Ainda para ser lançado), Freida Pinto (Quem quer ser um Milionário?), Luke Evans (Os Três Mosqueteiros), Mickey Rourke (O Homem de Ferro 2) e Kellan Lutz (A Saga Crepúsculo)
Sinopse: "Nos primórdios da terra, o mundo vivia uma guerra sangrenta, os vencedores se clamaram deuses e os que , os Titãs, foram banidos para o tártar. E o arco de Épiro, a arma mais poderosa de todas, foi perdido. Os tempos são de paz até que o brutal e sanguinario Rei Hyperion, que busca vingança pela morte de sua mulhe e filha, e seu exercito de assassinos destroem tudo que encontram em seu caminho na busca pelo lendário Arco de Épirus e com ele tragam de volta os Titãs e acabem com a Era dos Deuses. E o único que pode detê-lo é o jovemTheseus que jura vingança à Hyperion depois que esse mata sua mãe. Em sua jornada ele encontra Phaedra, a Oráculo cuja as visões são vitais para o sucesso da missão dele."

Esse filme pode ser resumido como sendo o encontro cinematográfico dos jogos "God of War" e "Mortal Kombat".
 O ponto alto desse filme é sem dúvida sua linda fotográfia (Principalmente as tomadas aéreas das rochosas montanhas da Grécia), que é capaz de agradar até mesmo que não esteje gostando muito do filme... Por outro lado, a lição de moral é aquela típica: "Para que o bem vença o mal, é necessário que todos tenham esperança na humanidade e bláblá..." faz com que esse filme fique parecendo figurinha repitida.
As batalhas, mesmo sendo extremamente bem feitas com usos impecáveis de 3D, me incomodaram um pouco por causa do excesso de violência. Para dar um exemplo aqui para você saberem como é o nível da coisa: No filme, eles castram um homem, e não mostra só o grito do cara e corta para outra cena, eles REALMENTE mostram isso acontecendo. Eu não curto isso, mas se você for do tipo que gosta de ver, literalmente pois o filme é em 3D, sangue jorrando da tela. Você não terá o que reclamar...
Na verdade, para os medrosos como eu, qualquer cena em que o Rei Hyperion apareça é um alerta de que alguma coisa nojenta e violenta está prestes a acontecer. Mesmo que pareça que não vai ter nada, acredite em mim, algo 100 vezes pior vai acontecer!
O roteiro é fraco e cheio de furos. E se você é fã de Mitologia Grega, nem sonhe em ver esse filme. Pois os roteiristas encontraram um jeito de misturar e adaptar diversas lendas e fazer isso de um jeito que o roteiro acaba não fazendo muito sentido... Querem um exemplo da degradação com a Mitologia que esse filme faz? Sabe o Minotauro? No filme, ele não passa de um homem que, por algum motivo (Não é explicado o porquê disso), se veste com uma armadura em formato de Touro.
 Já sobre a atuação tenho que dizer que o elenco desse filme é composto mais por modelos do que por atores propriamente ditos! Se não fosse por Mickey Rourke e Freida Pinto (Que mesmo não estando mal, interpreta seu papel sem nenhuma inspiração...) o quesito atuação sumiria por completo do filme.

E falando em incomodo, de longe o que mais me incomodou no filme foram os Deuses e os Titãs! Primeiro, sei que os Deuses podem ter a forma que desejarem, mas fui a única que achei que todos eles eram jovens demais? Sem comentar aquela Athena loira e puta má atriz que, sinceramente, não tinha nada haver com a imagem da Deusa Athena! (Spolier: Sem falar que a única coisa realmente Imortal nesse filme é o título, porque esse Deuses morriam por qualquer pancadinha... Com exceção do Poseidon! Ele é o único Deus que tinha cinco Titãs em cima dele e continuava lutando, só no tridente....). E os Titãs, que na mitologia tem o tamanho de montanhas e são todos bolados, no filme parecem mais aqueles bichos que a Rita Repulsa e os outros vilões dos Power Rangers invocavam...
A batalha final é meio xoxa, mas nada se compara a cena final do filme em que só faltava aparecer aquele famoso "To be Continued..." que aparecia no final dos episódios de Pokémon.

 Bjuos,
Fê